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9 DE OUTUBRO DE 2025
A Alliance Defending Freedom (ADF), organização de defesa da liberdade religiosa, alertou para um “estreitamento” do espaço público da fé cristã. Em artigo assinado por Lois McLatchie Miller no periódico The Spectator, a autora afirma que a pressão não se limita a regimes autoritários, mas alcança “a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e partes da Europa”.
No texto, Miller sustenta que o “assassinato de Charlie Kirk” teria sido um exemplo extremo de silenciamento. Ela escreveu: “Ele passou sua curta vida ensinando aos alunos que homens e mulheres não são intercambiáveis, que as crianças merecem proteção e que a fé pode transformar o desespero em esperança. Ele convocou as pessoas a se casarem, a construírem famílias e a servirem a causas maiores do que elas mesmas. Por isso, a escuridão lhe custou a vida.” A autora usa o episódio como símbolo do custo de manifestações públicas de valores cristãos.
Miller também menciona a Nigéria ao descrever práticas violentas contra cristãos. Segundo a autora, embora o país tenha pelo menos 50% da população cristã, “registra mais mortes de cristãos por ano do que qualquer outro”. Citando a organização Portas Abertas, ela afirma que “só neste ano, 7.000 cristãos foram mortos em atos de violência sectária, cometidos principalmente por muçulmanos”.
Nesse contexto, a autora recorda o caso de Deborah Yakobu, estudante nigeriana que, segundo o relato, foi espancada e apedrejada até a morte por colegas após agradecer a Jesus por sua nota em um grupo de WhatsApp. Miller acrescenta que Rhoda Jatau, mãe local, recebeu pena de 19 meses de prisão por “blasfêmia” depois de condenar o assassinato, sendo posteriormente absolvida com assistência jurídica da ADF.
Ao tratar do cenário europeu e norte-americano, Miller aponta para o que classifica como “formas mais insidiosas de censura apoiadas pelo Estado”. Ela cita a prisão, “na semana passada”, da escocesa Rose Docherty, avó que segurava uma placa em uma zona de aborto com a mensagem: “Coerção é crime. Estou aqui para conversar, só se você quiser”. Segundo Miller, o episódio motivou condenação pública do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
Em citação direta, a autora afirma: “Rose não estava com uma mensagem influente. Ela estava dando às pessoas a escolha: seguir em frente ou parar e conversar. Mas a escolha, ao que parece, agora pertence apenas ao lobby do aborto. Rose, com duas próteses de quadril, foi arrastada por policiais pelo crime de compaixão.” Para Miller, o caso evidencia limitações impostas ao discurso pró-vida em espaços públicos.
Apesar da gravidade dos relatos, o artigo sustenta que medidas de censura e perseguição historicamente contribuíram para a expansão do testemunho cristão, “desde os dias de Atos”. Como exemplo dessa dinâmica, Miller afirma que o assassinato de Kirk teria sido seguido por aumento na presença de jovens em cultos.
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